sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Jogos Mortais... In Brazil... nº 2




II - Após pegar a calcinha e perceber um forte cheiro de bacalhau, Luizinho nota que a mesma tem uma chave presa com fita durex.

Glycério Augusto/João Paulo Seixas

Chegando ao final do corredor o presidente percebe que o ambiente muda e impressionantemente passa parecer agradável não tendo mais o ar sombrio de antes. Abrindo-se para uma bela mansão. Então ele vai se aproximando da porta da casa e quão mais próximo chega mais percebe que o cheiro de bacalhau bem parecido com o da calcinha aumenta. Guiado pelo odor característico, o analfaburro tenta abrir a porta com a chave que estava na calcinha mas logo percebe que a chave não funciona. Derrepente ele ouve a voz de um “caseiro Francenildo” todo enrrolado em notas de dólar e papeis de extratos de banco e sendo sugado para um buraco, mas ainda antes de sumir ele ainda consegue sussurrar uma dica: “faça o que você sempre fez na política e achará a chave”. Luizinho entendeu que o porteiro se referia ao que faz com seus problemas políticos e prontamente se abaixando encontrou a chave embaixo do tapete da porta. Ao abri-la ele se depara com uma das visões mais admiráveis de sua vida.

Seu amigo de maior confiança, em outros tempos, Pallocinho, estava com os braços e as pernas presas por mulheres infláveis, e tendo seu abdômen comprimido sendo sufocado por lobistas zumbi, que queriam fechar mais negócios ilícitos.

- Socorro meu presidente, meu amigo!! Não é nada disso que o senhor está pensando. Eu não o traí. Me salve e juntos vamos salvar a economia brasileira e blá, blá, blá....

Sem saber o que fazer, luizinho percebe que na mão de uma boneca inflável tem um gravador ele pega e aperta uma tecla que tem um “Prêi” escrito e agravação diz que agora ele tem a oportunidade de se vingar de quem mais segurou o dinheiro para o governo e que mais liberou para esquemas exclusos. Os mesmos que tanto deram margem para a Veja de Mainardi meter o pau no sapo barbudo.

Desesperado com os gritos do Palhacinho, ops Paloccinho, o presidente chega a pensar em sua mente malévola em não perdoar seu ex-ministro, mas incentivado pelo cãolunista que lhe acompanhava desde a outra sala, retirou um alfinete de sua poupança, afinal a mesma já havia sido alfinetada várias vezes, e mesmo sentindo a dor estourou todas as bonecas e espantou todos os zumbis com avisos do TCU que o presidente sempre trazia em sua carteira, como forma de amuleto contra Vampiros e Sanguessugas. E no último instante Pallocinho foi Salvo.

Com isso uma voz foi ouvida pelos fones da escutas secretas da casa:

- Hei Lula você conseguiu, perdoou mais uma vez. Mas na próxima prova você vai encontrar alguém que jamais merecerá seu perdão. Pegue a venda que está na cabeça da boneca e continue sua jornada. Ande lula Prêie de guêimi...

Conseguirá o sapo barbudo encontrar a solução para seus mais terríveis pesadelos e perdoar todos que lhe fizeram pegar em bomba nestes quatro anos de mandato?


Continua...

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